Os escorpiões são carnívoros alimentando-se principalmente de insetos, como grilos e baratas, traças e outros escorpiões.
O canibalismo é comum e, frequentemente, as mães comem alguns de seus próprios filhotes, por ocasião do parto, como também o macho após o acasalamento (androfagia). Por outro lado, a resistência ao jejum é, às vezes, extraordinária. Existem relatos de fêmeas mantidas sem alimento durante cinco a seis meses, sendo o tempo máximo conseguido por uma fêmea de Buthus occitanus de 1.084 dias suprida apenas de água. Estes animais escondem-se durante o dia sob pedras, troncos, dormentes de linha de trem, entulho, pilhas de telha ou tijolos, sepulturas etc.
As preferências alimentares variam segundo a espécie de escorpião, seu tamanho, a quantidade de alimento disponível, o tipo e tamanho da presa etc. Ao localizar uma presa, um escorpião faminto tenta imediatamente agarrá-la com as pinças de seus palpos. Uma vez capturada, a presa pode não oferecer resistência, sendo então imediatamente levada as quelíceras. Se oferecer resistência, o escorpião fará uso do ferrão, paralisando-a com o veneno. Os tecidos da presa são triturados pelas quelíceras do escorpião, e ao mesmo tempo, umedecidos com suco digestivo, para facilitar a digestão.
A espécie Tityus serrulatus, também conhecida como “escorpião amarelo”, é a mais peçonhenta da América Latina. Podem chegar a medir de 6 a 7 cm e apresenta coloração amarelo-claro. O tronco, dedos e a parte final do último segmento da cauda são escuros. O nome desta espécie refere-se a uma serrilha de 3 a 5 dentes que possuem no quarto segmento da cauda. Esta espécie é encontrada frequentemente em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Goiás, mas existem ocorrências dessa espécie por todo o Brasil.
O veneno dos escorpiões tem sido largamente estudado, particularmente em como é a sua ação no humano, é uma mistura química complexa que destroem as células quando as penetram. Porém a toxicidade dos venenos varia de gênero para gênero e de espécie para espécie. A picada provoca dor imediata e, muitas vezes, intensa, com sensação de ardor, queimação ou agulhadas. Nos casos graves, que ocorrem geralmente com crianças, e principalmente nos acidentes causados por T. serrulatus, pode haver sudorese intensa, enjoos, vômitos, diarreia e dor abdominal, agitação, aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas, edema pulmonar, alterações neurológicas e choque.
A prevenção de acidentes com escorpiões baseia-se em evitar condições propícias para o abrigo e à proliferação destes animais. Desta forma, recomenda-se manter limpos quintais, jardins, sótãos, garagens e evitar acúmulo de folhas secas, lixo e demais materiais como entulho, telhas, tijolos, madeiras e lenha; ao manusear materiais de construção, usar luvas de raspa de couro e calçados; rebocar paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas; vedar soleiras de portas com rolos de areia; usar telas em ralos do chão, pias e tanques; acondicionar o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e outros insetos, que servem de alimento aos escorpiões; realizar roçagem de terrenos; manter berços e camas afastados das paredes; examinar calçados, roupas e toalhas antes de usá-los.
Junto a essas ações, é essencial o acompanhamento de uma empresa especializada em controle de escorpiões para implementação de medidas preventivas em relação ao acesso dessa praga aos interiores das residências e empresas. O controle químico, quando realizado corretamente através de produtos adequados, técnicas e frequências corretas gera um resultado excelente e reduz consideravelmente o risco de acidentes com essas pragas. Quando um escorpião é intoxicado pelo inseticida correto, ele perde a sua capacidade motora e mesmo enquanto permanece vivo ele já não apresentada a capacidade de ferroar sua vítima, evitando dessa forma, um acidente. O controle de escorpiões, em locais onde o problema é endêmico, deve ser feito de maneira periódica e com acompanhamento e monitoramento programado. Essas ações levam à redução da população no entorno do local onde está sendo feito o tratamento, fazendo com que o ambiente tratado esteja livre dessa praga no curto e médio prazos. Se cessado, o controle perde sua eficácia pois a população de escorpiões presente no entorno do local tratado tende a repovoar o local logo que o efeito da última aplicação termina. Portanto, é essencial que o controle seja permanente enquanto houver interesse que um determinado ambiente se mantenha livre dessa praga.
Em locais com crianças, idosos, animais domésticos ou pessoas com alguma fragilidade no quadro de saúde, o controle de escorpiões é essencial a fim de preservar a vida desses indivíduos e evitar algum quadro grave em caso de acidente com essa praga.
A DDtudo oferece programas de controle de escorpiões com 1 ano de garantia e acompanhamento periódico das medidas de controle químico e físico implementadas no cliente. São mais de 1500 casos resolvidos ao longo dos mais de 15 anos da empresa.